Domingo a noite,
3 amigas almoçam as 18h (!!!) e vão ao cinema.... tentam um, dois e três possíveis
e não há mais sessão. E entram meio por acaso, meio querendo ver um filme
possivelmente interessante.
E Paris – Manhattan começa.
Alice (Alice Taglioni) se apaixona pelo
diretor norte americano Woody Allen aos 15 anos, enquanto assiste ao filme Hanna e Suas Irmãs. Cresce, vira farmacêutica, trabalha com seu
pai, herda a farmácia, vive sozinha (por opção ou falta dela), e, como amigo e
conselheiro, tem o idolatrado diretor preso em sua parede, num enorme pôster. É
dele e “com ele” que ela ouve conselhos (frases e trechos dos filmes de Wood) e conversa
sozinha em casa.
Sua família judia é meio
excêntrica, uma mãe com problemas, um pai que “vê” todo e qualquer possível
homem como um futuro namorado para a filha, sua irmã, o marido e a filha deles
escondem segredos entre si, e
ela, que prescreve filmes do grande diretor como forma de tratamento da alma
aos clientes que buscam na farmácia medicamentos para seus
problemas pessoais.
Entre a paixão por um recém
separado e a aproximação cada vez maior com um amigo e cúmplice, Alice vai
criando fantasias e acabando com a ingenuidade ao mesmo tempo. Desiludida e
perdida, ela vai crescendo, saindo de uma vida “quase cinematográfica” e caindo
na realidade mostrada por Victor (Patrick Bruel).
Mas como todos sabem, no
final, cada um acha sua ovelha!!!
O filme tem um final
surpreendente e engraçado, que por um segundo poderia ter beirado o “comum ou
um clichê mais que esperado” MAS escapou (ufa).
Os diálogos são divertidos, rendem boas gargalhadas e uma leveza gostosa
no final.
“ – É o melhor que você pode fazer?” (Alice)
Não sou crítica de cinema, portanto:
Opinião de críticos por ai:
“A
cômica disfunção familiar, o sexo, o “ser judeu”, as citações freudianas, a
reverência a Bergman, os diálogos engraçados e alguma filosofia de almanaque -
travestidas de piadas inteligentes - também estão lá. No contexto, funcionam
tanto como homenagem quanto como riso. É um filme divertido, sem dúvida. Mas
cansa.” Rogério de Moraes (http://blogeucinema.blogspot.com.br)
“Um filme com seus defeitos, mas doce, encantador,
envolvente… Caso precise mentir, diga que vai ficar durante 77 minutos na sala
escura babando por Alice Taglioni.” Carlos Eduardo
Bacellar (http://pipocamoderna.com.br)
Paris
Manhattan (2012)
77 min. Vinny.
Direção de Sophie
Lellouche.
Com Alice Taglioni,
Patrick Bruel, Michel Aumont, Marine Delterme, Romain Guisset e Woody Allen.
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